terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança: uma crítica construtiva!

Celebra-se hoje o Dia Mundial da Criança!

... Mas vou ser do contra. Compreendo e concordo perfeitamente com todos os pontos dos direitos das crianças mas apetece-me fazer um jogo de juízo de valores à sociedade Ocidental dos tempos de agora. Por isso, em vez de ser todo "de acordo", vou antes fazer uma análise "ponto-por-ponto" de todos os pontos desta carta:

1. Todas as crianças são iguais e têm os mesmo direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade. Concordo. Direitos das crianças: NENHUM! Enquanto não aprenderem os deveres, não têm direito aos direitos...

2. Todas as crianças devem ser protegidas pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possa se desenvolver física e intelectualmente. Concordo. E nomeadamente na parte da Educação, nesta precisa ordem: Família primeiro! Não é despejá-los nas escolas e obrigar os professores a tomar conta deles enquanto que os pais os despejam de qualquer maneira e ainda reclamam e fazem processos contra os prof's que fazem o trabalho dos pais.

3. Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade. Concordo sem qualquer apontamento :) No entanto, o filho do "...Ic" e do "...Nhac" e do "..Zunguza" não pode ser tratado de forma diferente do "Santos", Almeida", etc... Assim como o filho do "...Zé Manel" não pode ser diferente do "...Oliveira Mendes Castro e Sotto MaYor d'Almeida Pereira" (nomes fictícios, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência)

4. Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe. Concordo. Mas têm que ser TODAS, não é só aos de "estrangeiros", "etnias diversas" e "outros pelintras" que aí andam a "despejar" miúdos para a sociedade e só querem saber deles para as contas do subsídio de rendimento mínimo, enquanto que mães trabalhadoras nem sequer vêm os direitos legítimos de períodos de amamentação e cuidados assegurados, para além de progressões de carreira cortadas, etc...

5. As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais. Concordo! Mas não é a misturar crianças com necessidades especiais junto às outras, sem qualquer preceito, acompanhamento ou adaptação do seu ensino, que resolve o problema! E já agora, meliantes devem também ter uma escola só para eles, com muitas disciplinas de "5 dedos”.

6. Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade. Concordo. Mas fazer as vontadinhas todas e a dar o que não merecem, e muito menos credibilizar qualquer "queixinha" que isto é feito!

7. Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer. Concordo. Mas se é assim, porque têm os pais que gastar rios de dinheiro em livros que nem sequer podem posteriormente ser reaproveitados por outros meninos? E porque é que uns até os têm de borla, normalmente à custa dos pais que trabalham e pagam impostos? (que assim, na prática, pagam os deles e os outros!)

8. Todas as crianças têm direito de ser socorrida em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes. Concordo sem qualquer apontamento. Mas acrescento: doenças crónicas das quais a criança não tem culpa também deviam estar contempladas...

9. Todas as crianças deve ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho. Concordo... Se bem que a sociedade não considera profissão nem exploração infantil um cantor de meia-dúzia de anos ou um actor de palmo e meio...

10. Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. Concordo, se for realmente seguido. Solidariedade não é dar-lhe tudo...compreensão não é fazer as suas vontadinhas todas... amizade não é um caminho de um só sentido... justiça não é terem sempre razão.

Concluíndo: Concordo com todos os pontos da carta dos direitos das crianças. Mas hoje em dia e na sociedade "moderna ocidental", estes valores foram todos adulterados pelo sobreproteccionismo, alteração do núcleo de poder nas famílias, deturpação das instituições e, acima de tudo, pelo desleixo vergonhoso que a maioria dos pais faz ao deixar as suas crianças ao abandono e só aparecendo para contestar e maldizer as mesmas instituições onde despejaram sem qualquer importância a sua prole... A culpa não é das crianças (inocentes...?), mas sim dos pais que se esqueceram que "não é só fazê-los e pari-los!" que faz deles pais a sério!

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Esta mensagem começou por ser um comentário a uma nota de um grupo do facebook: http://www.facebook.com/note.php?note_id=432339905773

Que foi destacada no mesmo grupo, como uma nota própria:
http://www.facebook.com/note.php?note_id=432550305773